sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Mármore e o Granito na História

Existem registros da utilização do mármore e o granito a partir do ano de 2.560 a. C. Os Egípcios foram os primeiros a extrair e a utilizar a pedra natural, nas construções de seus monumentos e túmulos faraônicos. Como a construção da Pirâmide Quéops, a maior das pirâmides de Gizé, construída com blocos de calcário.
 
 
 
A seguir aos egípcios, os gregos realizaram obras de grande magnitude em mármore: como o Parthenon; o Templo de Zeus; e o Templo de Ártemis com 127 colunas de mármore, todas com 18 metros de altura e 2 metros de diâmetro. Contudo, devido a inúmeras invasões e batalhas travadas, poucos são os monumentos que restaram.
 
Os romanos passaram a utilizar o mármore e o granito em suas construções, eles tinham especial apreço por estes materiais, utilizando-os em banhos públicos, etc. Já na Idade Média com melhores condições de transformação, o mármore e granito foram utilizados vastamente nos interiores de casas, igrejas, pisos, etc. No Brasil, o uso de rochas ornamentais foi introduzido pelos portugueses, ainda no período da Colonização. Atualmente, os granitos e mármores, bem como outras rochas como o travertino, ônix e também são amplamente utilizados na decoração de interiores e exteriores.
 

 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O que define se uma pedra é preciosa ou semipreciosa?

Para começo de conversa, essa distinção há muito tempo perdeu sua validade científica. Toda pedra usada como ornamento por sua beleza, durabilidade e raridade, deve ser chamada só de gema. A beleza de uma gema é determinada por um conjunto de fatores como cor, transparência, brilho, efeitos ópticos especiais (variação de cores, dispersão da luz, opalescência); enquanto a durabilidade está relacionada à resistência a ataques químicos e físicos. A raridade com que uma pedra ocorre na natureza é outro fator importante na determinação de seu valor comercial. No entanto, a tradição e a moda podem influenciar decisivamente no preço final. Assim, o diamante — que não é uma das gemas mais raras na natureza - costuma ter um alto valor de mercado por ser uma das pedras mais antigas e tradicionais para uso em jóias, ou seja: ele nunca sai de moda.
 
 
Bancada em Mármore
 
 
A grande maioria das gemas são minerais, classificados de acordo com a seguinte divisão: substâncias cristalinas (diamante, topázio, ametista, esmeralda, água-marinha); substâncias amorfas (como opala e vidro vulcânico); substâncias orgânicas (pérola, coral, âmbar) e rochas (lápis-lazúli, turquesa e outras). Todas essas substâncias são naturais. Além delas, há hoje no mercado um grande número de produtos parcial ou totalmente fabricados pelo homem, tentando reproduzir o brilho e a beleza desses minerais. São as gemas sintéticas: chamadas de revestidas, reconstituídas ou compostas.
 
A denominação "pedra preciosa" costumava ser usada apenas para o diamante, a esmeralda, o rubi e a safira, por serem as mais conhecidas e apreciadas desde a antigüidade; as demais eram denominadas popularmente de semipreciosas. "Esses termos são artificiais e confusos desmerecendo gemas como opala, água-marinha, crisoberilo, ametista ou alexandrita, entre outras pedras de grande beleza, apreciadas no mundo todo. Por isso, a distinção entre pedras preciosas e semipreciosas deve ser evitada, usando-se o termo gema", afirma o gemologista Pedro Luiz Juchem, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
 
fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-define-se-uma-pedra-epreciosa-ou-semipreciosa